sábado, 26 de setembro de 2009

A Internacional




A Internacional foi composta em 18 de Junho de 1888 por Pierre Degeyter, operário anarquista de origem belga fixado com a sua família na cidade francesa de Lille. Naquele dia fora oferecido a Degeyter um livro de poemas de Eugéne Pottier, operário francês também anarquista, membro da Comuna de Paris durante a qual foi eleito maire do 2.º Bairro de Paris. Após o sangrento esmagamento da Comuna, em cuja defesa participou, Pottier partiu para o exílio durante o qual escreveria diversos poemas, entre os quais o que viria a constituir a letra de A Internacional. É fundamentalmente a partir de 1896, após a realização do congresso do Partido Operário Francês realizado nesse ano em Lille e durante o qual foi tocado e cantado, que o hino se espalha por toda a França e pela Europa através dos delegados estrangeiros presentes.

Letra:
Vstavaj prokliatem zaklejmennyj,
Ves mir golodnykh i rabov!
Kipit nash razum vozmushchionnyj
I v smertnyj boj vesti gotov.
Ves mir nasilia my razrushim
Do osnovania, a zatem
My nash my novyj mir postroim,
Kto byl nikem tot stanet vsem!

Pripev:
Ehto est nash poslednij
I reshitelnyj boj
S Internatsionalom
Vosprianet rod liudskoj

Nikto ne dast nam izbavlenia:
Ni bog, ni tsar i ne geroj
Dobiomsia my osvobozhdenia
Svoeiu sobstvennoj rukoj.
Chtob svergnut gniot rukoj umeloj,
Otvoevat svoio dobro,
Vzduvajte gorn i kujte smelo,
Poka zhelezo goriacho!

Dovolno krov sosat vampiry,
Tiurmoj , nalogom nishchetoj!
U vas - vsia vlast, vse blaga mira,
A nashe pravo - zvuk pustoj!
My zhizn postroim po inomu
I vot nash lozung boevoj:
Vsia vlast narodu trudovomu!
A darmoedov vsekh doloj!

Prezrenny vy v svoiom bogatstve,
Uglia i stali koroli!
Vy vashi trony tuneiadtsy,
Na nashikh spinakh vozveli.
Zavody, fabriki, palaty -
Vsio nashim sozdano trudom.
Pora! My trebuem vozvrata
Togo chto vziato grabezhiom.

Dovolno, koroliam v ugodu,
Durmanit nas v chadu vojny!
Vojna tiranam! Mir Narodu!
Bastujte armii syny!
Kogda zh tirany nas zastaviat
V boiu gerojski past za nikh
Ubijtsy v vas togda napravim
My zherla pushek boevykh!

Lish my, rabotniki vsemirnoj
Velikoj armii truda!
Vladet zemlioj imeem pravo,
No parazity - nikogda!
I esli grom velikij grianet
Nad svoroj psov i palachej,
Dlia nas vsio takzhe solntse stanet
Siiat ogniom svoikh luchej.

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O que será de nós? - A América Latina.

Por Rafael Pedro Lira, estudante de Geopolítica do Pará.

A América Latina não é mais como antes em relação aos EUA, por exemplo, cada dia que passa, estamos mais independentes tanto economicamente, como socialmente.

E agora estamos cada vez mais ameaçados, por exemplo, o petróleo está meio ruim para a USA, com revoltas no Afeganistão, Iraque, Paquistão e agora até mesmo querendo dar as mãos para o Irã um estado xiita, islâmico radical que antes barrava “o progresso”, agora pode ser um aliado.
Por isso agora os EUA volta os olhos para a América Latina, devido ser um grande potencial e não estar em situação tão tensa quanto o grande Oriente Médio.

Agora os EUA vem com esse papo de que pretende combater o narcotráfico aqui... Só mentira (pode perceber, se escreveres “narcotráfico CIA” no google ou baixar o livro do Arbex “Narcotráfico Operação na América”) um dado estatístico da ONU diz q após os EUA invadirem o Afeganistão, o tráfico de ópio aumentou mais de 1000% lá, já que o Talibã era contra as drogas e mandou extinguir as plantações...

Os Eua perde, sua grande importância na geopolítica, como era antes; agora nós, cidadãos da América Latina desafiamos tal país, por exemplo, quando quiseram implantar na Colômbia uma base militar; o presidente disse: “Deixamos sim, vocês criarem uma base militar, assim que vocês deixarem nós criarmos uma base militar em Washington, do tamanho do que a que vocês querem criar”. Se não me engano, o nome dessa pretensão dos EUA, era criar a base militar de Amam, e os presidentes da América Latina estão cada vez mais de esquerdistas. O Chávez comprou até submarinos nucleares, o Moralez nacionalizou o gás que é certo, e o Brasil... Bom, espero que a história do pré-sal, ele também nacionalize como fez Moralez como gás...

No dia que houve a história do pré-sal, os EUA mandaram a 4° frota se locomover no atlântico, o Brasil assim como majoritariamente, os países latino-americanos estão com armamentos ultra modernos, como os aviões que o Brasil comprou da França...

Mas entre todos os latinos-americanos o único presidente q ainda não está se rebelando é o do Equador, com Corrêa no poder... Então os Eua pretende fazer uma base militar... Porquê tanta tensão aqui?
Será que os Eua vai fazer como antes fez com o Iraque?
O que será de nós? 



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Liberdade.

É difícil para o homem chegar à consciência de liberdade e à realização da liberdade. Ele nasce besta feroz e escrava; humaniza-se pela sociedade que é necessariamente anterior ao nascimento do seu pensamento, se sua palavra e de sua vontade; só pode fazê-lo pelo esforço coletivo dessa sociedade em conseqüência da sua existência humana. O homem só é livre se o próximo também o é. No sistema materialista, a sociedade é a raiz e a liberdade o fruto. E, cada época o homem deve procurar sua liberdade, não no início, mas no fim; a emancipação de cada individuo humano é verdadeiro e grande objetivo, o fim supremo da história.



O homem só se torna tal ao se socializar e se coletivizar; o trabalho social ou coletivo é o único capaz de transformar a superfície da terra. Sem essa emancipação, não existe a intelectual/moral. O homem só pode subordinar seus instintos e movimentos na direção do seu espírito desenvolvido pela educação e instrução. Fora da sociedade o homem continua animal/santo.



O homem isolado não sabe que é livre, que é ser reconhecido, considerado e tratado por todos os homens, A liberdade pe reflexão mutua de ligação; é reflexão sobre sua humanidade ou sobre seu direito humano na consciência de seus irmãos.



Somente somos livres em relação a outro homem.



Somente somos livres quando o outro também o é. A liberdade do próximo é condição necessária e sua confirmação. A liberdade alheia o torna livre como a escravidão me torna escravo e a animalidade é a negação da sua humanidade. Minha liberdade só é confirmada se todos forem livres.


Liberdade:
-Dignidade de todos;

-Direito de não obedecer à ninguém;

-Determinar meus atos pelas minhas convicções, refletida pela consciência livre de todos.

(Ler: Deus e o Estado - Império Knouto-Germanico de Bakunin)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Novato?

Cada dia que se passa, mas a cena subcultural cresce. Mas as pessoas que estão entrando agora, precisam de garra e muito esforço para prosseguir: sua família não te apoiará, sofrerá uma espécie de rejeição da sociedade, até mesmo daqueles que mais deviam ensinar e apoiar: "veteranos".

Sua família não apoiará por que você pode mudar tanto o visual quando o seu ideal radicalmente;
A sociedade por causa da padronização, rotulação, do não-comum, pelo choque, pelo sensacionalismo;
 
E os veteranos? Pois bem, critico aqueles que chegam "Intimando" logo de cara, por que isso somente afasta os "novatos" da subcultura, sem falar que um diálogo sempre é bom.

Às vezes as pessoas querem fazer algo na cena a que pertence, mas por timidez ou por realmente não saberem como começar, ficam perdidos, e é dever nosso e dos "veteranos" ajudar, por que podemos ensinar e mostrar coisas "novas" para os "novatos". Ao invés de "intimar", creio que seja melhor repreender e ensinar.

Humildade e paciencia faz bem prá saúde e para a cena!

U N I T E !

Quem não é pilantra, sabe quem é pilantra.