segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Obreros Somos - Poema manifestação.


Sueño con un mundo,

Donde no ha riqueza,
Solamente valores.

La clase obrera continua abrumada,

Luchando para sobrevivir,

Haciendo crecer la esperanza,
Como uma flor em el desierto,

Buscando algo para creer,
Mientras caminan.

 

Caminamos con piedras en las manos,

Vamos en la direcion de nuestro ideales,

Contra el facismo y el nacionalismo,

Rompiendo con las fronteras.

Obreros somos,

Somos de la clase trabajadora.

Luchamos con manos y sangre,

Con una fuerza avasaladora.

Y la banderita negra y roja,

Finalmente se levantó,

Por todas las manos;

Con certeza enarbolada.

 

Hermanos,compañeros,

Luchemos, avante!

No nos importa si moriremos,

Pues moriremos con honra!

Moriremos para la libertacion de todos!

Latino, centro y norte America,

Europa, Asia y Oceania,

Mama Africa,

Seremos solamente uno,

Seremos hermanos,

Eternamente juntos.

No a la opresion!
No a la censura!

No a la prision!

Somos todos del mismo sangre,

Obreros somos si,

Y venceremos.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Domingos Passos.

Nascido no Rio de Janeiro na ultima década do século XIX; era mestiço, carpinteiro, anarquista, sindicalista do ramo da construção civil. Autodidata, tinha sede pela instrução e pela cultura.

Sua trajetória militante está ligada à sua organização de classe: UOCC (União dos Operários a Construção Civil) que foi fundada como UGCC (União Geral da Construção Civil).

Foi durante um duro período que Domingos Passos teve a sua aparição “oficial” em 1919, quando foi eleito o 2º secretário da UOCC e nesse mesmo ano, 1º secretário para o período de Janeiro – Julho de 1920. Foi indicado para delegado da UOCC no 3º Congresso Operário Brasileiro, quando foi eleito secretário excursionista da Confederação Operária Brasileira.

Dono de uma oratória suave, envolvente e agressiva, multiplicava a afluência aos comícios.

Houve uma repressão muito forte no governo de Epitácio Pessoa com um grande número de deportações, torturas, encarceramento e assassinato de anarquistas, fechamento de sindicatos e etc. O movimento operário sentiu os golpes e declinou a partir de 1921.

Em julho de 1922, a repressão fechou o jornal “O trabalho” da UOCC, da qual Passos foi colaborador.

Em 1923, perseguido pela policia, Passos afastou-se da Comitiva Executiva da UOCC e passou à atuar na Propaganda e Organização Federativa. Quando a FORJ – Federação Operária do Rio de Janeiro surgiu, Passos foi eleito para o Comitê Federal.

Passos era freqüentemente convidado para conferencias nas sedes sindicais e convidado a atuar em peças teatrais organizadas pelo grupo Renovação, declamando e palestrando sobre temas sociais.

Em julho de 1924, Passos foi preso e depois de muito sofrimento, levado à prisão Navio da Baía de Guanabara. Ficou por lá por 3 meses e foi transferido para o Navio Comandante Vasconcellos, onde enfrentou mais 22 dias de suplícios sendo em dezembro levado para o “Inferno Verde”. Fugiu para Guiana, mas voltou para o Brasil indo para Belém do Pará. Foi para o Distrito Federal e retornou ao Rio de Janeiro em 1927, onde continuou o Ativismo Sindical.

Nesse mesmo ano se mudou para São Paulo onde atuou na reorganização da FOSP. Em agosto de 1927 foi preso no Largo do Brás e levada para a temida “Bastilha do Cambuci”. Solto, fugiu para o Sul donde foi capturado e levado à força ao Porto de Santos, de onde fugiu e voltou à capital, onde foi preso novamente junto com Affonso Festa.

Foi deixado incomunicável por mais de 3 meses e depois, embarcado num trem para morrer em Segés. Lá conseguiu abrigo e escreveu aos companheiros para que lhe mandassem dinheiro.

Nunca mais se ouviu falar de Passos.

Consumo e consumismo.



Consumo faz parte das necessidades humanas enquanto ser cultural; consumismo está relacionado com a criação dos desejos crescentes, gerados pelas propagandas que “vendem” os seus produtos para satisfazer nossos desejos.

O consumo faz parte da vida social pois os seres humanos precisam consumir para existir; o consumismo é continuo e incessante: através de podutos supérfluos trazem a idéia de “felicidade”.

O problema é que a cada dia aprendemos que a felicidade está no ter e não no ser. Logo o consumismo desenfreado pode trazer vários problemas sociais ou seja, a desigualdade.


Fonte: Aula de sociologia da escola estadual Alexandre de Gusmão, datada do dia 21 de agosto de 2009; periodo noturno.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Anarquismo no Brasil


O anarquismo manifestou-se primeiramente como anarco-sindicalismo no século XIX; porém as idéias libertárias já se notava desde o período da escravidão:

  • Quilombo dos Palmares;
  • Comunidade Independência;
  • Quilombo do Livramento (Não havia preconceito sexual);
  • Serra do Talhado (Existe até hoje);
  • Colônia Cecília;
  • Guararema (comunidade formada especialmente por imigrantes);
  • Canudos (Antônio Conselheiro e trabalhadores escravizados).

                                                  

Esses São exemplos de indignação popular contra as varias injustiças sociais.

No final do séculos XIX, a escravidão estava no fim e o Brasil crescia aceleradamente; fazendo com que se necessitasse de mão-de-obra barata. Propaganda foi feita em outros países e daí dá-se inicio à imigração. Porém, os imigrantes perceberam que nada era como anunciado. Os imigrantes italianos, que eram maioria, fixaram-se em São Paulo e mobilizaram o “I Congresso Operário” com a presença de delegados do grupo anarquista “Floresta Aurora”.

Foi nessa época que a imprensa revolucionária teve impulso maior. As publicações anarquistas chegavam em peso e eram lidas e interpretadas livremente.

Neno Vasco era responsável pelo jornal “O Amigo do povo” mais tarde chamado de “A terra livre”; traduziu textos e era responsável também repassar informações. Brigou contra o sérvio militar obrigatório.

O inicio do século XIX viu movimentos sociais acelerarem seus passos, manifestações e a imprensa denunciando; trabalhadores sendo mortos e perseguidos. Foram essas perseguições e a opressão que fez com que o movimento não tivesse criado raiz no Brasil.

Edgar Rodrigues mostra que o anarquismo brasileiro não se limita ao anarco-sindicalismo, mas foi um movimento completo, com jornais e pensadores.

Hoje o movimento anarquista passa por uma crise, pois as pessoas encontram-se desarmadas para lutar contra o sistema; não sabem como e nem o que fazer. Esquecem até mesmo de atualizar a teoria para que, a analise e a luta possam ser mais concretas e reais.

 

Ler: Maria Lacerda de Moura e a questão da emancipação feminina – Leila Leite.