Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas; em 1655. Nasceu livre, porém foi capturado e entregue a um missionário português. Aprendeu português e latim, foi batizado com o nome de Francisco, ajudava nas missas e apesar da tentativa de enfiar uma cultura na cabeça dele, Zumbi fugiu aos 15 anos, para Palmares.
Já existiam referencias de haver algum Quilombo na região de Palmares, formado por fugitivos dos engenhos das capitanias da chamada União Ibérica.
Zumbi, aos vinte anos já era conhecido por sua destreza. Derrotou a expedição de Jacome Bezerra e foi ferido em confrontos com Jorge Velho e Manuel Galvão.
Antes de Zumbi tomar o controle do Quilombo de Palmares, esse mesmo Quilombo já dava algum trabalho para os colonizadores e escravistas. Em 1678, Ganga Zumba, o tio de Zumbi fez um tratado com o governador da Capitania de Pernambuco, que já não agüentava mais os conflitos.
Porém Zumbi não aceitou esse contrato de paz, quando se tornou líder do Quilombo.
O Quilombo sobrevivia basicamente de caça, pesca e coleta de frutas, artesanatos; e tudo que era excedente, era comercializado com aldeias vizinhas ao Quilombo de Palmares.
Esse Quilombo já estava na mira de bandeirantes à tempos, e mesmo com suas táticas, os bandeirantes tinham dificuldades em vencer os quilombolas.
Depois de alguns anos de Zumbi ter tomado a liderança do Quilombo, Jorge Velho, foi chamado para invadir o Quilombo, e o fez, ajudado por um negro, iludido com a promessa de liberdade. A capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Morreu dois anos depois, no dia 20 de novembro de 1695. Sua cabeça foi salgada e levada ao senhor da Capitania; que expôs sua cabeça em praça pública.
Com Zumbi morto, o Quilombo se desfez em 1710.
Zumbi, o Duende.
Zumbi, o Fantasma.
Zumbi, Guerreiro negro.
Zumbi, mais um revolucionário morto, em prol de um sonho de igualdade.