Guillotine é uma banda da França, formada por duas SkinByrds e dois Skinheads.
Hoje, dia 30 de agosto de 2009, se completam 70 anos de invasão nazista na Polônia. Invasão, que fez com que milhares de judeus, homossexuais, negros, ciganos, esquerdistas e simpatizantes morressem. 70 anos em que, milhares de pessoas virassem cobaias em experimentos sem pé nem cabeça, ou fossem torturadas. 
Nos mapas escolares, não vemos a presença da Linha Verde, que até 67 separava Israel dos Estados Palestinos. As crianças de hoje em dia, não sabem que 78% do “lado Israelense” era da Palestina, antes da fundação do Estado de Israel. Irô
nico? Não.
O Estado de Israel foi fundando em 1948 após o Plano de partilha da ONU, mas antes, em 1917, O UK divulga a declaração de Balfour, que concede aos judeus direitos políticos como nação, o que é “entendido” pelos judeus como uma promessa de um Estado Judeu nos territórios palestinos. Em 49, Israel vence uma guerra árabe-israelense e expande fronteira, dividindo o território antes Palestino para mais outros dois paises. Em 87 ocorre a Intifada, que foi uma revolta popular contra Israel.
Em 93, Israel se compromete a devolver pare do território palestino, ocupados em 67 em troca de um acordo de paz definitivo. O prazo adiado por causa de Jerusalém, retorno de palestinos e atentados à judeus. Em 98, após muitos acord
os, Israel finalmente entrega porções de terras aos Palestinos.
Em julho de 2000, em Camp David, Israel oferece soberania sobre algumas partes da Jerusalém ocidental, mas Yasser Arafat exeigiu soberania plena nos locais sagrados de Jerusalém, e a volta dos refugiados, o que fez com que Israel recusasse. No mesmo ano, houve uma segunda Intifada, e começou quando o premier Ariel Sharon visitou a Esplanada das Mesquitas. Dois anos mais tarde, Israel começ
a a erguer um muro de proteção contra a entrada de terrorista no suposto território israelense. A cosntrução é composta de muros de concretos, trincheiras fundas e cercas duplas com sensores eletrônicos. O quarteto (USA, ONU, EEUU e Rússia) apresentam um esboço de um acordo de paz. Forças israelenses cercam Arafat na Muqata e o proíbe de sair de lá, até a sua morte em 2004. Em 2003 é oficializado o “plano de paz mundial”. Vale dizer que, nele não foi mencionado a exigencia do governo israelense de que, Arafat seja afastado do posto do cargo.
Em 2003 Mahmoud Abbas é indicado por Arafat para assumir o seu cargo, mas este renuncia quatro meses depois, frente a divergências com o próprio Arafat e em 2004, Arafat morre. Em 2005, Abbas vence a eleição e se torna o novo presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), depois de ter se decepcionado com o Fatah, seu antigo partido, e colabora para a vitória do Hamas, o que leva o islamico Ismail Haniyeh a tomar posto como premier. Essa vitória fez com que a comunidade internacional, lid
erada pelos USA e por Israel a empreenderem um boicote financeiro à ANP.
Em 2005, houve um Plano de Retirada lançado pelo premier israelense Ariel Sharon, visando tirar de Gaza e da Cisjordânia 25 assentamentos judaicos e suas forças. Facções contrárias à retiradaadotaram o discurso de não desistir de nenhum centímetro de terra. Em 2006, o premie Sharon sofre um derrame (Graças à Deus!) e
é então afastado e substituído por Ehud Olmert. Em março desse mesmo ano, A Kadima(centro) vence as eleições e Olmert é confirmado ao posto de premier israelense.
Em 2007 após meses de negociações, os partidos Fatah e Hamas, concordam em formar um gabinete com poder compartilhado. Esse acordo foi fechado em Meca, na Arábia Saudita e foi marcado por violência interna, que causou a v
ida de dezenas de palestinos.
No final de 2008 e começo de 2009, Israel ataca a faixa de Gaza e o grupo Hamas, que controla essa parte da Palestina, declara o fim de trégua para Israel, e depois de muitas mortes, Israel se retira.
No fim, é como o dizer de um patch meu: “Na guerra não há vencedores ou perdedores, somente milhares de mortos sem nenhum propósito”. A terra do povo, ao povo da terra! SEM MAIS!
Ando acompanhando essa Via Crucis que está acontecendo em Honduras, e sinceramente, acho um pouco estranho, um golpe imperialista, durar mais de um mês; e ao mesmo tempo me alegro, pela população Hondurenha reagir ao invés de se deixar levar como carneirinhos. Creio que os Latino-Americanos tem essa rebeldia no sangue.
Tudo começou dia 28 de junho, quando o presidente Zelaya foi exilado de seu pais, sendo levado para a Costa Rica. A população não gostou, o que era de esperar, e saiu nas ruas em protesto. Enquanto isso, o embaixador da Venezuela, juntamente com o de Cuba e de Nicarágua, mais a ministra do exterior foram seqüestrados, por militares encapuzados; e Micheletti foi posto no cargo de presidente pela Suprema Corte e pelo Congresso.
O engraçado, é que o imperialismo, ainda teve coragem de dizer que tem medo de um conflito armado entre trabalhadores e a direita golpista, mais pelo fato de terem medo de que o conflito armado coloque nas mãos da população a solução para o conflito, e que Honduras vá mais para a “esquerda”.
Muitos paises protestaram (ou fingiram que protestaram), fechando suas fronteiras, parando de fornecer algumas matérias primas para o pais durante um tempo (sinceramente, não sei se voltaram a abastecer o pais de novo).
Dia 5 agora, saiu uma noticia no CMI (http://prod.midiaindependente.org/), que o golpe de Honduras também tem um certo interesse econômico, pelo fato de Honduras ter muito petróleo, e ter se juntado ao Petrocaribe, ao invés de continuar comprando petróleo dos USA. Também se soube que dez famílias financiaram o golpe. O financista Camilo Atala, o madereiro José Lamas, o empresário energético Fredy Násser, Jacobo Kattán, o industrial açucareiro Guillermo Lippman e o construtor Rafael Flores, junto com o ex presidente de Honduras, Carlos Roberto Facussé, estavam planejando o golpe à tempos.
Realmente, até esse golpe “acabar”, vai haver mais protestos, mais torturas, mais repressão. Como sempre, o povão que sai perdendo. Mas, quando acabar, será mais uma vitória da população local. Hondurenhos, continuem lutando! NO PASARÁN!
01. Do nothin' till you hear from me
02. Cheek to cheek
03. Ill wind (You're blowing me no good)
04. Speak low
05. I wished on the moon
06. But not for me
07. All or nothing at all
08. We'll be together again
09. Sophisticated lady
10. April in Paris
11. Say it isn't so
12. Love is here to stay
Apesar de antigas, andei relendo aquelas notícias sobre as mulheres de Teerã, desde 2001, e acabei me perguntando algumas coisas: Por que as mulheres são tão discriminadas? Por que muitas vezes as mulheres se deixam discriminar? Por que tratam as mulheres como animais reprodutores?
Primeiro, em 2001, uma mulher (Maryam Ayyubi) é apedrejada até à morte por motivo desconhecido, por homens de direita. Depois, uma jovem conhecida como Nazanim em 2006 entra para a fila das condenadas à morte, por ter se defendido de dois homens que queriam violentá-la. Em 2007, soube que a mulher neste mesmo país vale metade da vida do homem. Esse ano teve o caso de Neda Agha Soltan, morta por um bassiji. E aí, quando protestam, são mais reprimidas.
E não é só no Irã não. Na China houve um caso em que, uma criança de menos de um ano foi morta por policiais, exatamente por que seus pais tinham dois filhos já e por que era... MENINA! E é nesse país mesmo que dizem que “filhas são um desperdício”. Desperdício? DESPERDÍCIO? E mais, até 2006 mais ou menos, prendiam mulheres que tinham posse de camisinhas, por que julgavam que, portando camisinha eram prostitutas.
Aqui no Brasil, casos de mulheres sendo espancadas, mortas, meninas sendo violentadas muitas vezes pelo seu proprio progenitor (por que pai é aquele que ama e protege). Mulheres sendo tarimbadas, taxadas, rotuladas. E fico puta da vida, quando vejo algumas mulheres não fazendo nada, por comodismo, enquanto outras, se “matam” na luta contra o preconceito, contra o sexismo, contra o machismo, contra o preconceito contra o homossexualismo. E outras tentando vencer o medo e botar a “boca no trombone”! E já ouvi que, mulher tem que ter o salário mais baixo que o do homem por que engravida, que não deveria ter direito à licença maternidade, e que se ferrassem se tinham filho, que trabalhassem com ele no braço. EM QUE MUNDO VIVEMOS?
Violência doméstica é a principal causa de lesões em mulheres de 15 à 44 anos; 20% foram vitímas de abuso sexual na infância, 69% já foram agredidas ou “violadas”, o salário da mulher é em média 25% menor que o do homem sendo que, muitas vezes cumprem 13% além da carga horária, e mesmo assim, no Brasil a expectativa de vida dos homens é de 65,1 anos e das mulheres de 72,9, o que prova que SEXO FRÁGIL É O CARALHO!
Segundo a Anistia Internacional, mais de um bilhão de mulheres no mundo, uma em três mulheres, foi espancada, forçada a manter relações sexuais, ou sofreu algum tipo de abuso, por parte de parentes ou conhecidos.
Creio que temos de celebrar o protesto feminino, por que é sinal que a cultura do machismo, está começando a se dissipar e que, as mulheres estão tomando frente, muitas vezes tementes, mas continuam indo em frente, rompendo com a escuridão, e lutando pelos seus direitos e pela sua liberdade, mostrando que temos nosso valor como ser humano. Deixando esse grito de revolta à solta. Eu digo: NÃO TEMA MULHER! NUNCA TEMA, POR QUE JUNTAS, NÓS PODEMOS!
E agradeço, por terem homens que nos valorizem, que estão lado a lado, na luta pela causa feminina. Obrigada a todos os homens que estão ao nosso lado, hoje e sempre e NUNCA TEMA MULHER, POR QUE TU PODES!
